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segunda-feira, 15 de junho de 2015

DE VOLTA

Semana passada tive uma crise. Há muito não tinha uma como essa.
Acordei chorando, um medo incontrolável de morrer... uma solidão, uma dor, um medo paralisante. 
Alguém disse que podia ser início de Síndrome do Pânico e aí eu realmente entrei em pânico! 
Chorei. Chorei muito, de soluçar, e o marido que tava dormindo acordou assustado.

No dia seguinte fui ao CAPS, decidida a reiniciar meu tratamento, 5 anos depois... 
Não lembrava que era um lugar tão ruim... que clima estranho... pessoas com problemas mentais severos (lá funciona como um sanatório), andando pra lá e pra cá, querendo socializar, e eu desesperada, louca pra fugir, desistir de tratamento e mandar tudo pro inferno! Mas fiquei lá...firme (nem tanto...), decidida a levar pelo menos a visita daquele dia até o final!

Esperei muito, umas 3 horas até me chamarem... a psicóloga fez o primeiro contato, mil perguntas e eu fui jogando tudo, falando sem parar... eu, que não falo de mim, aproveitei que tinha uma pessoa desconhecida ali na frente e falei, falei... 
Ela disse que não tenho sinais de Síndrome do Pânico, uma vez que saio sozinha de casa, mas se mostrou preocupada com a minha falta de sociabilidade.
Não sei porque cacete todo mundo quer que eu tenha confidentes, não sinto a mínima vontade de falar das coisas que sinto e penso... nunca tive, na verdade. Meus sentimentos foram sempre só meus... principalmente porque ninguém nunca se mostrou realmente interessado neles. A verdade é que sempre se aproximaram de mim pra falar, poucas vezes para ouvir, nisso aprendi que o que eu sinto não faz diferença pra ninguém e guardar pra mim se tornou padrão. Só consigo abrir pro meu marido. Ele é o único que ouve absolutamente tudo o que eu sinto... mas nem sempre entende.

Ter a mente confusa é foda.

Tenho que voltar no final dessa semana, a tal das "boas vindas", ou seja, sentar numa roda com um monte de gente estranha e ouvir (porque falar está fora de cogitação). 
Vamos ver até onde eu consigo levar isso...



sábado, 19 de fevereiro de 2011

NÃO PODE? PODE SIM!



Começo nessa segunda-feira o meu curso técnico em design de moda.
Tenho digerido coisas muito boas sobre o assunto e visto muita, mas MUITA bobagem sendo escrita.
É a primeira vez que vou tratar do assunto no blog, sempre falo de coisas pessoais, não quero que isso aqui se torne um "pointzinho cult" da internet sabe? O que vou tratar hoje é bem pessoal.

Desde que falei que tinha conseguido a bolsa na facul tenho reparado os mais variados tipos de reação ao falar o curso que vou fazer... mas todas as reações estão muito perto do: "HÃ? MODA?" alguns por não me acharem tão sofisticada para isso, outros simplesmente porque eu sou gorda.
É! Por isso sim, não sou idiota!

Hoje eu tava lendo o Le Blog de Big Beauty e a Stephanie (linda!!!) estava falando sobre o preconceito que ainda se sofre na França por ser gorda, as marcas que não investem em roupas plus e as que estão fechando.
Sabe, a Stephanie é o tipo de mina que eu admiro... ela usa o que quer, da cor que quer, não tá nem aí... e eu acho, de verdade que todas nós deveríamos ser assim! Assumir aquilo que a gente gosta, mesmo que a moda até aqui tenha dito que não pode usar.

Deixa eu listar algumas coisas que dizem que gordo não pode usar e EU USO:
- listras horizontais
- vestidos ou blusas sem manga
- vestidos ou blusas COM ALÇA
- cores claras
- calça skinny
- tomara que caia (não uso mais porque a idade não colabora, mas já usei muito)
- cinto
- legging
- shortinhos


Porque essa cisma de que a gente tem que esconder o braço grosso, a perna grossa não pode aparecer, a gordurinha embaixo do braço, isso ou aquilo? Afinal, temos que esconder as nossas gordurinhas DE QUEM?
Porque as meninas magras podem exibir seus ossos pontudos, as pernas finas com os joelhos ossudos, as olheiras profundas e todo mundo aplaude? O que há de bonito nisso afinal?
Vou sim fazer o curso de moda... e já estou me preparando psicologicamente para as discussões sobre o tal "pode ou não pode" que vou ser obrigada a enfrentar, além do fato de que, provavelmente, vou ser a única gorda, pobre, bolsista, de cabelo duro... e tudo isso só me faz ter mais e mais vontade de realizar o meu sonho...
... mas esse é só meu, ninguém precisa saber.


















Fotos retiradas do blog Mulherão tiradas no Fashion Weekend Plus Size, em São Paulo

sábado, 12 de fevereiro de 2011

♫... I'M EASY LIKE A SUNDAY MORNING...♫

A vida não é fácil né? Acho que já disse isso aqui inúmeras vezes. Quando você acha que as coisas estão finalmente entrando nos eixos, eis que tudo desaba... e você fica com aquela cara de criança que estourou a bexiga.

Comecei meu tratamento! Mas to meio receosa... o psiquiatra me mandou tomar um remédio que, segundo a bula que fiz questão de prontamente ler, é para casos de epilepsia. Mas... eu NÃO SOU epilética!! Euein...
Enfim, resolvi que eu não sou médica e não vou questionar... vou tomar a bagaça e seja o que Deus quiser. Meu irmão é epilético e toma aquele remédio que todo mundo tem medo de falar, o Gardenal. Pra mim soa tão assustador como "bom dia" afinal, convivo com isso há anos e pra mim é super natural, mas não é exatamente o problema que tenho. Tá certo, tive e tenho tremedeiras quando fico muito nervosa e já fui até consultar um cardiologista e fiz um eletro achando que tava com problema no coração por causa das palpitações... Enfim, como eu disse, ele é o médico, ele que sabe!

Agora preciso marcar Psicólogo também, mas aí vem um problemão... é longe de casa, precisa marcar por telefone e eu não tenho como fazer isso.
É amiguinhos, tia kel tá f.. e mal paga! Aliás, e NÃO paga!
Não recebi meu salário ainda e to com acúmulo de coisas para pagar, portanto não tenho como colocar crédito no celular pra ligar pro Psicólogo.
Ligar do trampo?
Nosso telefone tá cortado por falta de pagamento!

Tem horas que eu odeio tanto os funcionários públicos que trabalham na SAS de Campo Grande que me dá mais palpitação ainda!!!

Voltando (e me recompondo...rs)
Temos que pagar:
- conserto do carro
- luz
- água
- internet (que mandamos aumentar a velocidade há um mês e até agora NADA, só a fatura aumentou, félas da quenga!)
E salário só no final do mês... e segunda, dia 14, começo na faculdade... comofas? Preciso ir, não tenho dinheiro pra pagar a passagem e nem pra colocar combustível...
Bem, hj ganhei "duzentinho" pra dar um alívio na vida porque tava embaçado... mas não é o suficiente, só do carro são R$ 400,00 que temos que pagar...

O legal de tudo isso é que, apesar de toda a barra que estamos segurando eu to super serena, "tranquila como uma manhã de domingo"... rs
Efeito do remédio? Talvez!
Mas, principalmente, efeito do meu relacionamento estreito com Deus que estava deixado de lado. Sem dúvida nenhuma, estar em sintonia com o Alto deixa a gente muito, muuuito sossegada...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Hoje é domingo... o dia em que as pessoas, normalmente estão junto com a família, curtindo o dia, fazendo coisas divertidas, rindo...
Mas exatamente HOJE estou em crise.
Acordei querendo dormir pra sempre, sem vontade de levantar da cama, desejando que estivesse chovendo pra que eu não precisasse levantar.
Levantei.
Pedi a Deus que Luquinha não visse minha cara triste, meu olhar caído, torci pra que ele não quisesse conversar... depois me senti um lixo de ter um marido tão carinhoso, atencioso e que me ama tanto e eu simplesmente não querer estar perto dele... meu olho encheu de lágrima e ele percebeu que eu não estava bem... perguntou o que ele podia fazer por mim e eu quis entrar num buraco...

... acho que ninguém nunca vai entender... nem eu, inclusive. O que faz de uma pessoa que tem tudo alguém tão infeliz? Porque aqui dentro de mim essa tristeza não passa, não vai embora? O que será que acontece que, por mais que eu queira não consigo jogar tudo isso fora e me transformar em alguém mais agradável?
Perco meu tempo em redes sociais onde só respondo o que eu quero... onde posso deixar de falar com as pessoas e elas não vão me odiar por causa disso... onde me sinto próxima sem necessariamente ter que estar próxima a alguém.

Estava vendo TV com Luquinha... simplesmente levantei e vim pra cá... a internet tá sendo um tipo de escape e ao mesmo tempo me deixa pior em ver que só eu sou assim... ou que pelo menos, PRA MIM, só eu sou assim... meu marido ficou lá, deitado... e eu já já vou dar esse texto pra ele ler... e vou chorar, como já to fazendo agora.

Queria dormir e acordar em outro corpo, com outra mente.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A BURCA (ou minissaia) E A VERDADEIRA ESCRAVIDÃO


Voltei em alguns textos que li há uns anos atrás. Um deles fazia a relação entre a burca, vista como uma forma de escravidão e as “roupas” usadas por supostas dançarinas de funk ou axé, questionando qual das duas realmente escravizava a mulher. Isso me fez olhar “pra dentro de casa” e analisar o comportamento das pessoas daqui de onde estou, comportamento esse que me deixa por vezes abismada.
Pois vamos aos fatos:
É de manhã. Chega a aluna Cafifonha (nome fictício) com uma blusa ultra decotada na frente e com metade das costas de fora. Junto a isso um short curtíssimo e os olhos extremamente maquiados, como pra uma festa a noite. Idade da aluna: 12 anos.
É de manhã. A aluna Chinfronézia (nome fictício), mais pra gordinha que pra magra, vem com uma blusa decotadona e uma jardinheira jeans que, além de curta, estava muito apertada, revelando formas que provavelmente não era da vontade dela revelar. Idade da aluna: 12 anos.
É de tarde. Vai ter passeio. As três alunas (que não vão ter nome) vêm super produzidas. No ônibus, na viagem, abrem as bolsas e retiram de lá lápis de olho, sombras brancas (duas são bem queimadas de sol, quase índias, o que faz a sombra ficar muito mais destacada) e a mais branquinha, inclusive loira, saca de um baton cor de uva, super forte e passa nos lábios, que ficam volumosos e, diga-se de passagem, feios com tanta maquiagem. Idade das alunas: 10 anos, as três. Na volta do passeio descubro que uma delas “ficou” com um menino do mesmo período, também de 10 anos.

Sabe o que tem me deixado um tanto “desanimada”?
É que, por mais que nós queiramos demonstrar para as crianças uma conduta diferente não é essa mesma conduta adotada em suas casas.
Vejo mães vindo buscar seus filhos com roupas que por vezes me deixam envergonhada. Mães vêm matricular seus filhos com roupas que eu usaria para dormir de tão transparentes e curtas.
Dia desses a mãe veio rematricular seus filhos, um de 9 e um de 14 anos. Com o amante, vestindo uma roupa curtíssima. Tive pena. Tive raiva... como uma mãe pode expôr seus filhos dessa forma? Tentei me colocar no lugar do adolescente. O que deve passar na cabeça desse menino, sabendo que sua mãe namora um homem casado, que sustenta a casa para ter “favores sexuais”? Me fez lembrar um menino da minha rua, quando eu morava com minha mãe. Todos os amigos dele já tinham transado com sua mãe... e ela ficava na janela da casa dela chamando os adolescentes para “tomar café”. Ele saía e ficava na rua até anoitecer.
                Como alguém poderia chamar a atenção dele quando, aos 16 anos, engravidou uma menina? Qual era o exemplo que ele tinha em casa?
                Temo por essas crianças. Porque todo o nosso trabalho de construção de caráter é prontamente desconstruído em suas casas.
               
                Para tentar mudar essa realidade os cultos das crianças no domingo têm sido em suas casas. Precisamos alcançar seus pais com a “mudança de mente”. Alguns desses pais, inclusive, já frequentaram  uma igreja. Dizem sentir saudade de “quando era crente”, mas prefere não voltar pra não ter que enfrentar os tais “não pode” que tanto ouviram.



(Continua... um dia.)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O QUE A IGREJA TEM QUE APRENDER COM O A.A.

 Todas as semanas os membros do grupo Semente de Mostarda (grupo dos Alcoólicos Anônimos)* recitam juntos os doze passos. Eu ficava ouvindo e tinha a impressão de que os passos se reduziam a dois grandes passos. Um passo é a honestidade radical: Esses alcoólicos e viciados em drogas conseguiam farejar um engano a um quilômetro de distância e aprendiam a ser brutalmente honestos em relação a suas falhas e fracassos. O segundo passo radical é a dependência. Eles sabem que não podem superar um dia sem a ajuda de seus amigos e sem a ajuda de Deus. Cada semana, depois de confessar suas faltas, eles roam pedindo ajuda. Ocorreu-me, enquanto ouvia os alcoólicos e viciados em drogas, que minha própria igreja poderia usar um curso de reciclagem baseado exatamente sobre esses dois passos. As pessoas conseguem ser falsas na igreja. Como vai? “Ah, tudo bem, tudo bem” – quando na verdade o casamento está desmoronando, um adolescente fugiu de casa. Precisa de alguma ajuda? “Não, não, está tudo bem. Graças a Deus”.
Perguntei a George por que a maioria de seus amigos da associação A.A. evita a igreja. Ele me falou de pessoas que provaram a rejeição e veem a igreja como um lugar que enfatiza as falhas delas. “Quando convido meus amigos, eles não se sentem bem na igreja. Sentem-se deslocados. Na opinião deles, as pessoas que vão para a igreja são muito unidas. Elas se vestem bem, têm família e emprego. A vida delas funciona. Nossa vida é uma confusão. Preferimos  ficar sentados de jeans e camiseta, fumando um cigarro ou tomando café e sendo completamente sinceros uns com os outros”.
George fez depois uma observação perspicaz. Ele disse que na igreja, se alguém chega tarde, as pessoas se voltam para o atrasado. Algumas fazem cara feia, outras esboçam um sorriso de satisfação – Está vendo, aquela pessoa não é responsável como eu. Na associação dos A.A., porém, se alguém chega tarde, a reunião é interrompida e todos se levantam para saudar o atrasado, sabendo que o atraso pode ser um sinal de que o dependente quase sucumbiu. Nas palavras de George: “Quando eu chego tarde, isso prova que minha necessidade desesperada do grupo superou minha necessidade desesperada do álcool”.

(trecho do livro de Philip Yancey: “Para que serve Deus – Em busca da verdadeira fé” – págs 232 e 233)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

TEMPO

Dar um tempo pra si mesmo
Esperar  o tempo passar
Dar tempo ao tempo
Passar  o tempo
Correr contra o tempo

Ultimamente o tempo não tem sido meu aliado... vejo que quanto mais tempo eu quero menos tenho.
Sonho com tantas coisas... mas pra concretizar precisa tempo (e as vezes o tal tempo "financeiro" também), precisa de estratégia (do grego strategia, do latim strategia... rs), precisa de tempo pra se pensar na estratégia...
Como eu já disse antes, eu sou uma pessoa que nunca está satisfeita... e tenho visto aquela minha insatisfação doentia  brotar novamente. Luquinha diz que é porque eu sou ansiosa...
Estou a ponto de largar mão de todos os sonhos que plantei até aqui... e de mais uma vez me acomodar na vida, de deixar ir rolando até quando der...
Não foi o que eu sonhei pra mim... construí uma fantasia na cabeça de que quando eu tivesse a idade que tenho estaria em outro patamar, fazendo outras coisas, em outros lugares... mas no final das contas meu desânimo falou mais alto e eu to aqui, parada, "sentada no trono do meu apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar".

Ah que saco! Viver nem sempre é divertido!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUERIDO DIÁRIO

"Hoje acordei cedo e fui ao dentista... aproveitei e marquei minha ida ao clínico geral pegar o encaminhamento para o CAPS. O CAPS é o Centro de Atenção PsicoSsocial que é a única forma de gente pobre ter atendimento psicológico, afinal de contas, pagar 180 contos em uma consulta não é pra qualquer zé ruela que nem eu.
Enfim, também fui na UCDB (Universidade Cristã Dom Bosco) tentar um encaixe na clínica de psicologia de lá. Conversei com a assistente social que é truta do Luquinha, já que ele expõe duas vezes por ano na facul na FeirArtes. Achei que esse detalhe ia me ajudar, que nada! Entrei na fila de espera pra psiquiatria e psicologia só ano que vem! Pelo menos a atendente me disse que vou ser uma das primeiras no atendimento.

Tenho dormido mal... até barulho de pássaro voando do lado de fora de casa me acorda... por conta disso hoje tive um dia péssimo, mesmo tendo dormido um pouco na hora do almoço... minha cara tava tão ruim que todo mundo vinha me perguntar se eu tava doente... mesmo quando completo as 8 horas de sono que preciso é um sono tão conturbado, com sonhos tão ruins e agitados que acordo cansada do mesmo jeito... dia desses sonhei que tava com sono mas numa balada então não podia dormir... acordei cansadíssima!

A Rubia e o Fabito também estão tentando me ajudar... se eu não conseguir na UCDB e no CAPS corro pra barra da saia deles... a Rubita conhece bastante gente, talvez ela consiga alguém pra me dar um help.

A cada dia acordar é um suplício... tem dia que eu queria só ficar na cama... hoje foi um desses dias. Praticamente me obriguei a sair e trabalhar.

Tomara que o dia amanhã seja melhor... essas coisas costumam melhorar no dia seguinte. To contando com isso."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

EU NÃO...

Não, eu não sou legal... não, não sou hype, não to na moda... pra falar a verdade to bem acima do peso. meu cabelo precisa de um trato, não faço as unhas tem um tempão, por causa do peso minhas roupas já não são as mais estilosas...mas não sou relaxada... não fico o dia todo descabelada, não uso roupa rasgada ou furada.

Eu não estou sempre de bom humor... aliás, eu quase sempre não estou, ainda mais de uns tempos pra cá quando descobri que além da maldita depressão também tenho stress... mas ainda não iniciei meu tratamento porque eu não sou rica...não tenho dinheiro suficiente pra me tratar e  não tenho grana pra fazer um monte de coisa que eu queria, comprar aquele sapato novo, gastar horrores em maquiagem... mas eu também não sou tão pobre, consigo, dentro das minhas limitações ter tudo o que eu preciso.

Eu não sou alienada... não me levam no bico fácil, não me deixo enganar por qualquer promessa de vantagem, não acredito mais nos políticos e falta pouco para não acreditar mais nos pastores, mas eu também não sou cética, acredito em Jesus como a salvação do meu caminho e de toda a humanidade, mas acredito que não possa ficar só em frases bonitas e decoradas da bíblia, tem que ter ação, tem que se fazer algo pelo próximo, tem que se mostrar que me importo com o destino da "alma" dele, mas quero ajudá-lo a ter condições de alimentar também o corpo físico.

Eu não tenho paciência... nem com os outros e nem comigo... mas tenho tentado ser melhor... inspirar e expirar, falar baixo, me conter... está adiantando por um lado, tenho tratado melhor as pessoas... meu medo é só que eu termine de surtar de vez, exploda por dentro e tenha que ir pro hospital psiquiátrico mais dia menos dia...

Eu não sei porque escrevi tudo isso... mas fez um bem...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SEPARAÇÃO?!



Gente, falo sobre o que vivo e o que vejo, portanto que ninguém se sinta ofendido ou citado especificamente nesse post, beleza?


Tenho muito medo dessa palavra...

Já vi muito amigo meu nessa situação... casais que pareciam perfeitos, inseparáveis, cheios de amor e compreensão e de repente tudo indo por água abaixo. Fora o fato de ter crescido dentro de um lar onde as idas e vindas eram constantes.

Me vejo sempre correndo risco de ser a próxima e alguém pode dizer que isso não é bom. Mas eu digo que é! E explico.
 Vivo um relacionamento ótimo, sem ciúme, com muita conversa, a gente compartilha sonhos, um sabe todos os erros do passado do outro (com detalhes, rs), um está sempre dentro do projeto do outro... mas somos imperfeitos. O fato de me ver correndo riscos de me separar me faz tomar cuidado com minhas palavras, minhas atitudes, me faz querer ser sempre melhor, mais dedicada, não me acomodar.

Acomodação é uma praga dentro dos relacionamentos. Chega uma hora em que a gente tem tanta segurança das coisas que para de tomar cuidados.

Um primo meu tinha certeza de que sabia nadar. Se jogou na água sem tomar o cuidado de saber que tipo de solo tinha embaixo. Era barro. Ele prendeu os pés e morreu afogado.
Grandes acidentes de trânsito acontecem com pessoas que têm segurança de que dirigem bem. Existem até aqueles que dizem que quando bebem dirigem melhor... é a tal da segurança que têm em si mesmos. A acomodação, a falta de cuidado.
O relacionamento de Adão e Eva com Deus degringolou assim que eles se acostumaram com a presença do Senhor todo dia no Éden para visitá-los. Acabou o respeito, o temor, o cuidado em obedecer.

É evidente que depois de um certo tempo a gente tem mais segurança no relacionamento, é natural da intimidade a gente não se preocupar mais com algumas coisas, mas a falta de preocupação as vezes chegua ao nível do desleixo.
Mulheres deixam de se cuidar,  “largam mão” de si mesmas afinal de contas “ já estão casadas mesmo...” (já ouvi isso). Não cuidam de si, nem da casa, nem do marido. Não cuidam da estética e nem da emoção, o corpo e a mente ficam sem cuidado.
Homens perdem o cavalheirismo, a delicadeza, esquecem aquela flor (que eu não gosto, mas a maioria das mulheres adoram), aquele bilhetinho carinhoso...

Amor é algo que mesmo depois de construído tem a necessidade de manutenção constante, eu diria diária. Porque coisas pequenas, pequenas perfurações, pequenas infiltrações, podem destruir toda a construção. Podem colocar abaixo uma parede, e sem paredes sólidas as construções balançam.
Manter tudo funcionando é fundamental!

Cuide sempre dos seus relacionamentos: casamento, namoro, amizade, relação com pai, mãe, irmãos... e nunca se acomode, cuidado com a manutenção!

;)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PALAVRÕES (ou MALDITO CAÇADOR DE PIPAS DO INFERNO!)

Hoje é um dia em que eu queria falar todos os que conheço e inventar mais alguns...
Ando trabalhando muito, o ar tá muito seco, o calor tá me derretendo e as crianças decretaram que hoje é dia de tirar minha paz!

Maldita hora em que o professor inventou essa merda de festival de pipas... as crianças não querem fazer mais nada além das pipas, toda hora vêm me pedir papel de seda, linha, cola (e eu, incessantemente digo: "você tem que pedir para o professor..."), eu com a mesa cheia de papel (virada de mês = milhões de relatórios), fazendo lista de chamada das aulas de música, telefone que não pára de tocar (e, pra ajudar, o celular também tá tocando sem parar)...

... Aí dois educandos tiveram suas pipas confiscadas porque estavam atrapalhando a aula de auxílio-tarefa... o professor que inventou o festival de pipas disse que só irá devolver na sexta-feira... pronto! O inferno estava instaurado!
Eles vieram CINCO vezes buscar as pipas malditas e as cinco vezes disse que não ia entregar, que só sexta e bla bla bla...
... aí um deles me volta com a mãe para buscar a tal pipa (que, lembrem-se, eu já tinha dito cinco vezes que não ia entregar).
Tive que explicar pra tal da mãe o porque de não devolver... e ela saiu daqui xingando e cacetando o menino na pancada porque, segundo ela, ele a fez passar vergonha por causa "dessa merda" (a pipa)... o que me deixou ainda mais estressada...

... sei não viu, hoje DEFINITIVAMENTE não é meu dia...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

SITUAÇÕES

1- Conversando com uma pessoa ela me diz que: a igreja batista foi a primeira igreja evangélica e que todos os hinários são copiados do cantor cristão (batista)
2- A mesma pessoa diz que o batismo certo é por aspersão porque na Bíblia "Jesus disse: Sêde meus imitadores" (sic)
3- Aula de canto, a gente sempre ora antes de começar: o aluno católico dá a mão pra uma pessoa evangélica e diz "-vamos rezar" e a pessoa responde: "-rezar não, ORAR!". Ele fica muito bravo, diz que não aguenta mais esse tipo de coisa e fica mó climão na aula.
4- A responsável pelas crianças do abrigo, que é da denominação "xis" não vai deixar as meninas irem ao passeio pra assistir à corrida de Fórmula Truck (corrida de caminhões), só os meninos.
5- Uma pessoa insiste comigo que na Bíblia tá escrito que o dinheiro é a raiz de todos os males e eu mostro NA BÍBLIA que o que tá escrito é que o AMOR AO DINHEIRO é a raíz... ainda assim a pessoa insiste.

SOCORRO!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ANGÚSTIA DA ALMA - PRIMEIRA PARTE

... essa história de eu estudar Psicologia tá dando nisso: sou minha primeira vítima!
To tentando entender a mim mesma, ver de onde saem meus problemas.
Estou pesquisando sobre angústia... to pra conhecer pessoa mais angustiada que eu.
Aliás, nunca assumi, vou fazer isso pela primeira vez publicamente e vocês não sabem o quanto vou sofrer fazendo isso mas: EU TENHO GRAVES PROBLEMAS DE ORDEM PSICOLÓGICA!

Venho de uma família depressiva e, segundo tenho estudado, é muito comum pessoas que têm casos de depressão na família próxima (no meu caso, meu avô, dois tios que se suicidaram, meu pai, além da minha mãe que é uma pessoa extremamente introspectiva), apresentarem o mesmo problema.
Tenho crises de choro, de tristeza, que duram dias (e não são TPM), me sinto sempre rejeitada, acho que incomodo as pessoas, e, o pior e principal: NUNCA ESTOU SATISFEITA! Com nada, nunca!
Sempre que chego onde queria aquilo logo se torna obsoleto pra mim e fico angustiada, e todo o ciclo se reinicia.

Desde criança sou assim e sempre me incomodei com isso, mas nunca tive coragem de assumir pra ninguém a não ser meu marido. Mas Deus tem me mostrado a necessidade de trabalhar essa situação, tem me mostrado que não é normal e que preciso de ajuda.
Mesmo meu relacionamento com Ele passa por crises... às vezes não quero orar nem ler a Bíblia, não quero conversar com Deus como seu eu pudesse simplesmente “ficar de mal” (que ridícula que eu sou!). Quando me questiono sobre o fato de ter a vida eterna, ter Jesus e mesmo assim ser triste, fico ainda pior!

Já escrevi esse texto várias vezes... já quis postar várias vezes, mas sempre desisto, volto atrás... não quero que o mundo saiba do meu problema, é vergonhoso, é bobo e ninguém entende. Por mais que digam: “eu passo pelo mesmo problema” ou “meu problema é parecido”, ninguém nunca vai entender, porque o problema está em mim e nem eu mesma me compreendo. Somente o Senhor, somente Ele consegue entender e, apesar de eu ser uma filha rebelde e cheia de frescuras (rs), tenho plena convicção de que quer me ajudar e não fica chateado comigo. O Espírito Santo me convence disso!

Ao mesmo tempo sei que pra que meu relacionamento com Ele (e com as outras pessoas) melhore e seja mais próximo preciso me tratar. Preciso ter um diagnóstico exato (nunca fui a um psicólogo, sempre achei que não conseguiria falar de mim a um estranho – nem aos amigos eu falo!), preciso expor ou, num jargão evangélico “trazer à luz”. Confessar meu pecado pra que eu sare... ou então sofrer a vida toda.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

EU CHORO SEMPRE...

Espirito Santo

Fernanda Brum

Composição: Eyshila
Espírito Santo ore por mim
Leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso
Espírito Santo use as palavras
Que eu necessito usar mas não consigo
Me ajude nas minhas fraquezas
Não sei como devo pedir
Espírito Santo
Vem interceder por mim
Todas as coisas cooperam pra o bem
Daqueles que amam a ti
Espírito Santo vem orar por mim

Estou clamando, estou pedindo
Só Deus sabe a dor que estou sentindo
Meu coração está ferido
Mas o meu clamor está subindo.
VEJA O CLIPE

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TRISTEZA NÃO TEM FIM...

... felicidade sim (Vinicius de Moraes e Tom Jobim)

Eu tenho em mim uma tristeza enorme que nunca acaba, só se esconde as vezes.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SAUDADE.

(Engraçado que alguns blogs que eu tenho visto têm falado sobre saudade também. Parece que todo mundo resolveu ficar saudoso ao mesmo tempo...)

Já tem um tempo que tenho sentido vontade de deletar meu fotolog. Sexta-feira resolvi dar uma olhada nas fotos antigas e me deu um aperto no coração...
2005 foi um ano complicado pra mim... tive problemas sérios, tive que testar até onde minha fé em Cristo era verdadeira, tive que fazer uma escolha muito dolorosa... e por causa disso me aproximei de pessoas que estavam com problemas sérios também e que também estavam testando sua fé. Fiz amigos tão queridos que eu seria capaz de esquecer de mim por eles! Me aproximei de pessoas com as quais eu achei que nunca conviveria e, de uma hora pra outra nossas dificuldades fizeram de nós tão amigos, tão irmãos...
Senti saudade dos rolês na Rua Augusta, senti saudade das baladas, senti saudade das orações no meio de show de hardcore (rs), senti saudade dos shows de hardcore TODO FINAL DE SEMANA, senti saudade de ir pra casa das amigas e dormir por lá como seu eu fosse adolescente, senti saudade de receber amigas na minha casa durante a semana e ir dormir tardão, senti saudade de quando fui morar sozinha, não tinha tv e a noite eu lia a Bíblia e orava com toda minha fé e devoção, de quando eu descobri que podia contar meus problemas porque algumas pessoas se importavam comigo... me deu tanta saudade... senti cheiros e gostos como se estivesse vivendo de novo aqueles momentos... e meus olhos se encheram de lágrima por um tempo que não vai mais voltar.
Tanta coisa mudou... eu fui pro Avalanche, casei, os amigos casaram, uns mudaram de Estado, eu mudei de Estado e agora tá todo mundo longe...apesar disso, não sei pras outras pessoas, mas pra mim tudo continua igual...

Junia
Jota
Ester
FabitoQ
QUE FALTA VOCÊS ME FAZEM!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

BRIGA COMPRADA... ATORON BAFFON!

Ontem no cursinho foi engraçado.
Faz um tempinho já que descobriram que eu sou cristã então vez ou outra alguém faz algum comentário... cada um acredita no que quer e eu não interfiro nisso.Mas, o professor de Filosofia (lógico!) tinha que me cutucar ontem... rs
Estávamos falando sobre Platão, suas crenças, sua forma de discutir assuntos e, fazendo perguntas, levar seus ouvintes à contradição para, assim, fazê-los chegar onde ele queria.
Bem... acabando a parte teórica, ele quis passar para a prática e me lança uma questão que, segundo ele, ia fazer a sala pegar fogo: "Se o Deus da Bíblia é bom e deu livre arbítrio, porque Ele mata então quem não faz a vontade dEle, como no caso dos egípcios no êxodo?"
Ok, todo mundo deu sua opinião e eu fiquei calada. E toda hora me parecia que ele olhava pra mim me questionando e esperando a hora em que eu ia falar alguma coisa.
Um cara disse que política e religião não deveriam ser discutidas (a clássica desculpa para fugir do assunto).
Aí eu não me contive e acabei citando o meu querido Lívio da Caverna de Adulão: "Ninguém discute medicina sem conhecer, ninguém discute direito sem conhecer, ninguém discute um assunto que seja sem conhecer pelo menos um pouco do assunto... Porque todo mundo acha que pode discutir Teologia? Alguém aqui sabe do que está falando?"
Xiiii... comprei uma briga! Todo mundo ficou bravo! Disseram que tinham direito sim de opinar, de ter opinião sobre o assunto e eu deixei bem claro que todo mundo pode achar o que quiser, mas é imbecilidade discutir sobre Teologia se tinha gente na sala que nem ao menos sabia o que era o êxodo! Aí ficaram mais bravos ainda... rs
 Aí sim todo mundo quis dar opinião! Chegaram a dizer que todo mundo podia falar sobre o assunto porque todo mundo já tinha lido a Bíblia! Putz, foi a pior de todas que eu já ouvi! Entre os que se dizem evangélicos (que seguem o Evangelho) dificilmente se encontra quem já tenha lido a Bíblia inteira pelo menos uma vez, vou encontrar isso numa sala de cursinho? Olhei bem dentro dos olhos da menina que disse isso e falei: "Será mesmo?" não deu outra, desviou o olhar e ficou calada.
Gente, não sou intolerante! Longe de mim isso, de verdade! A maior prova é que, entre grandes amigos meus estãos espíritas, umbandistas, ateus, agnósticos... e não sou amiga deles simplesmente porque quero convertê-los, sou amiga porque gosto deles! Ponto! Mas não me venham com "eu acho..." em se tratando de Deus, pelo menos não pra mim! Se você nunca estudou sobre o assunto, pra mim você não tem o direito de achar nada! Vai estudar depois conversamos!
Ganhei a antipatia de uma boa parte da sala, eu acho... e não to preocupada!
E também não me preocupo com o professor de Filosofia... ele também não sabe do que tá falando.
Idiotice, imbecilidade, bobagem e ignorância ainda vão ser adjetivos pra esse tipo de discussão.
E tenho dito!

quarta-feira, 31 de março de 2010

O DESCASO

Ontem veio uma senhora desesperada aqui no IDE... ligaram ontem duas vezes pra casa dela ameaçando-a e ao seu filho de morte. Disseram que se ele passasse pela ponte (que liga dois bairros) ele amanheceria com a boca cheia de formiga. Problema é que o filho dela estava trabalhando e iria ter que passar por essa mesma ponte e ela não tinha como ligar pra ele e avisar.
A mulher estava tremendo, chorando... e eu achei que falando sobre isso no twitter iria começar uma "corrente do bem" em favor da causa, com pessoas orando por proteção...
... engano!
Duas pessoas fizeram menção, meus amigos Surian e Rô, (ambos da comunidade Jovens Cristãos (JC) do orkut que, por sinal, é reconhecida por ser uma comunidade onde as pessoas realmente oram umas pelas outras... várias vezes precisei deles seja para orar por mim, me aconselhar, me ouvir e até mesmo financeiramente).
Já no twitter percebi que, se você posta assuntos sérios as pessoas simplesmente ignoram.
Porque?
Porque cada um está preocupado com seu próprio problema, com sua própria vida. Orar por alguém que precisa é realmente trabalhoso e eu confesso, já ignorei pedidos como esses também... "estou ocupada". Dá menos trabalho colocar piadinhas ou aqueles #twitte-num-sei-o-que do que dar um RT em algo realmente importante.
Já não é a primeira vez que acontece algo do tipo comigo. Uma vez o namorado de uma amiga ameaçava pular da janela do prédio onde morava exatamente no momento em que um missionário do Portas Abertas estava saindo pra férias. Fui solenemente ignorada no meu pedido de interceção, mas o missionário recebeu várias mensagens de "volta logo" ou "boa viagem". Saí do fórum e do Portas... fiquei chateada SIM e nem adianta alguém vir dizer pra eu não ficar. Ainda estou, depois de muito tempo. Vi que tudo é movido pelas tais "panelinhas" e se você não é ninguém importante, ninguém de destaque, vai ser ignorado mesmo que estiver pedindo por você mesmo. O problema não é isso acontecer, é acontecer no meio da Igreja, isso me chateia.
Saí ontem do twitter com a sensação de que não posso contar com ninguém... e triste, muito triste.

Não sei como terminou o caso, acabei de chegar e ninguém soube de nada, mas ainda estou preocupada.
Se você estiver lendo essas palavras e quiser orar, o nome da senhora é Antonia.

É isso!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ando pensando demais... lendo, organizando idéias, criando conceitos, desmistificando... e, dia desses, uma frase que eu já disse muitas vezes me chocou: "... pastor fulano tem uma palavra ótima!"

Mas, afinal, o que vem a ser  "uma palavra ótima"?

Pra alguns, é aquela que fala que você pode tudo, é infalível, que "não há muralhas que ficarão de pé" diante de você.
Ouvi numa igreja outro dia um pastor que foi deixado pela esposa com dois filhos pra cuidar, perdeu a igreja que pastoreava e agora é pastor auxiliar de uma congregação que muitas vezes, por causa de sua condição de divorciado, não o respeita e fala dele. Mas o discurso triunfalista tava lá, firme e forte! As pessoas não se permitem ser fracas pra que o poder se aperfeiçoe na fraqueza (2 Cor. 12:9). Cara, não foi o próprio Jesus que disse pra termos bom animo porque Ele venceu o mundo? Se a gente só ganhasse, não teria porque nos pedir bom ânimo (ou tô ficando louca?).

Pra outros, é a chulapada, é quando o pastor só dá paulada.
Acho, sinceramente, que igreja que só toma exortação desanima. Um pastor conhecido meu em todos os cultos só chamava a atenção da congregação pelo que faziam de errado, pelo que deixavam de fazer. Pregações com endereço certo, chamadas de atenção no púlpito. Os membros foram desanimando, desanimando...  penso naquele versículo em Colossenses: "Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados."
Tá, alguém vai dizer que isso não foi escrito pra pastores mas para pais e eu retruco: o que é, afinal, um pastor? DEVERIA ser aquele que cuida, que acolhe, assim como um pai. No entanto, hoje, qualquer um que abre uma bíblia e cita um ou dois versículos é chamado (e 'ai' do que não chamá-lo assim) de pastor.


Ok, então o que é "uma palavra ótima"?
Existe uma confusão grande aí. Homens não têm palavra, a palavra é de Deus (pra início de papo). Persuasão no falar  (nem maior conhecimento de fatos históricos, nem maiores exortações, nem triunfalismo) não indica maior espiritualidade.
Pra mim, o que indica se o cara manda bem não é o que ele diz, é como ele vive. Não me iludo com "ótimas palavras" quero é ação! E isso tá faltando...

videozinho show: A torta de Deus

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nosso lar (ou quase isso)

As pessoas têm a mania de pedir calma pra você bem quando o mundo desaba na sua cabeça. Isso me deixa mais nervosa e frustrada.
Aprendi com o tempo (e alguns estudos sobre aconselhamento) que as vezes as pessoas só precisam falar. E a gente como cristão/conselheiro precisa ouvir e se calar!
Não adianta falar pra uma pessoa que acabou de perder um ente querido e tá triste que esse ente "está em lugar melhor"... não é isso que ela quer ouvir, aliás, ela NÃO QUER TE OUVIR! Ela quer desabafar, chorar... ela PRECISA disso! Somos humanos, ficamos nervosos, tristes, frustrados... aí vem aquele crentão e te diz: "não irmão, vc precisa perdoar!"
Tá, a gente sabe que tem que perdoar... e isso vai acontecer, cedo ou tarde. Mas na hora do acontecido normalmente, não se quer perdoar.

Jesus foi o maior exemplo de perdão.
Mas quando ele ficou irado (Mt 21:12, Mc 11:15, Jo 2:15), ele "meteu o reio" nos caras.
Se fosse hoje, algum crente iria dizer pra ele: "não, Jesus, vc não pode ficar irado, tem que perdoar!"
ai ai...

Enfim, desabafos à parte, vai hoje uma fotica de como tá ficando nossa casa.
E, só pra constar: eu to mais calma! Não porque alguém disse, mas porque Deus acalma a gente com a Sua Palavra.