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quinta-feira, 29 de julho de 2010

REFORMINHAS


UMA PEQUENA INTRODUÇÃO EXPLICATIVA:
1 - Quando se manda um Projeto Social pra aprovação, é necessário conter com detalhes o que vai ser feito com o dinheiro ganho. Uma vez especificado, não é possível remanejar o dinheiro para fazer alguma outra coisa, mesmo que seja emergencial.
2 - Dificilmente um projeto que não vise música ou esporte é aprovado. Portanto seria bobagem da nossa parte mandar pra aprovação um projeto de reforma do prédio, até mesmo porque o terreno não é nosso e sim cedido.

VAMOS AOS FATOS:
Finalmente o dinheiro da Petrobrás chegou, como alguns devem saber. Compramos instrumentos (depois da reforma coloco as fotos no blog pra vocês verem), pagamos salários atrasados, mas ainda precisamos de dinheiro para reformas.

O bairro onde o IDE está localizado não é totalmente pavimentado, várias ruas são de terra. O terreno também tem muita terra e, por ser o Mato Grosso do Sul um Estado muito seco, essa terra fica solta, e, quando bate vento é uma tristeza.
Além disso, também temos o problema do sol muito forte e algumas crianças chegaram até a sair do projeto por  problemas de saúde.

Esse era o IDE até uma semana atrás

Se tornou necessário, vista disso, fazer uma reforma, calçar uma pequena parte do terreno (com consentimento dos donos) para amenizar o problema (resolver ainda não vai dar).
Mas, como nada é fácil, falta dinheiro pra fazer tudo! Só o toldo que vamos colocar pra dar um "help" com o sol ficou em R$ 10.000,00! 
Estamos precisando de ajuda financeira (de novo, eu sei... rs), com cimento, tintas, areia, pedra... tudo o que fizemos até agora só foi possível porque recebemos doações.
Quem quiser ajudar a gente, por favor, entre em contato aqui no blog mesmo. Qualquer quantia já ajuda muito!


As reformas









O resultado eu coloco depois.



quinta-feira, 29 de abril de 2010

ANGÚSTIA DA ALMA - PRIMEIRA PARTE

... essa história de eu estudar Psicologia tá dando nisso: sou minha primeira vítima!
To tentando entender a mim mesma, ver de onde saem meus problemas.
Estou pesquisando sobre angústia... to pra conhecer pessoa mais angustiada que eu.
Aliás, nunca assumi, vou fazer isso pela primeira vez publicamente e vocês não sabem o quanto vou sofrer fazendo isso mas: EU TENHO GRAVES PROBLEMAS DE ORDEM PSICOLÓGICA!

Venho de uma família depressiva e, segundo tenho estudado, é muito comum pessoas que têm casos de depressão na família próxima (no meu caso, meu avô, dois tios que se suicidaram, meu pai, além da minha mãe que é uma pessoa extremamente introspectiva), apresentarem o mesmo problema.
Tenho crises de choro, de tristeza, que duram dias (e não são TPM), me sinto sempre rejeitada, acho que incomodo as pessoas, e, o pior e principal: NUNCA ESTOU SATISFEITA! Com nada, nunca!
Sempre que chego onde queria aquilo logo se torna obsoleto pra mim e fico angustiada, e todo o ciclo se reinicia.

Desde criança sou assim e sempre me incomodei com isso, mas nunca tive coragem de assumir pra ninguém a não ser meu marido. Mas Deus tem me mostrado a necessidade de trabalhar essa situação, tem me mostrado que não é normal e que preciso de ajuda.
Mesmo meu relacionamento com Ele passa por crises... às vezes não quero orar nem ler a Bíblia, não quero conversar com Deus como seu eu pudesse simplesmente “ficar de mal” (que ridícula que eu sou!). Quando me questiono sobre o fato de ter a vida eterna, ter Jesus e mesmo assim ser triste, fico ainda pior!

Já escrevi esse texto várias vezes... já quis postar várias vezes, mas sempre desisto, volto atrás... não quero que o mundo saiba do meu problema, é vergonhoso, é bobo e ninguém entende. Por mais que digam: “eu passo pelo mesmo problema” ou “meu problema é parecido”, ninguém nunca vai entender, porque o problema está em mim e nem eu mesma me compreendo. Somente o Senhor, somente Ele consegue entender e, apesar de eu ser uma filha rebelde e cheia de frescuras (rs), tenho plena convicção de que quer me ajudar e não fica chateado comigo. O Espírito Santo me convence disso!

Ao mesmo tempo sei que pra que meu relacionamento com Ele (e com as outras pessoas) melhore e seja mais próximo preciso me tratar. Preciso ter um diagnóstico exato (nunca fui a um psicólogo, sempre achei que não conseguiria falar de mim a um estranho – nem aos amigos eu falo!), preciso expor ou, num jargão evangélico “trazer à luz”. Confessar meu pecado pra que eu sare... ou então sofrer a vida toda.

terça-feira, 27 de abril de 2010

SUPERANDO A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL


(Algumas pessoas que conheço estão passando por situação de dependência emocional muito forte. Eu mesma já passei por isso, então resolvi postar essa matéria de uma psicóloga que encontrei na internet juntamente com o finalzinho de uma matéria sobre o mesmo assunto, da Exodus Brasil)
 
"Muitas vezes uma dependência emocional tem sua raiz na infância. Fatores ambientais onde o bebê não se sentiu, em sua maioria, adequadamente querido e valorizado por pessoas significativas criam essa dependência. Em consequência a pessoa desenvolve um pobre auto conceito, e cria uma relação de submissão ao outro, como estratégia para evitar o abandono. Quando adulto o dependente emocional vive a relação amorosa com apego obsessivo no lugar de uma troca de afeto.

A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.

Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.

Uma pessoa pode ser tímida ou extrovertida, agressiva ou passiva, e mesmo assim manifestar a dependência emocional. Romances literários, como 'Romeu e Julieta', ilustram formas patológicas de amor que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro. Essa dependência é muito comum em várias fases da vida. Quando bebês, momento em que estamos constituindo nosso psiquismo, fomos dependentes de nossa mãe ou de quem cuidava de nós. A mãe é nosso principal elo com o mundo, tanto que nos primeiros meses de vida, nem conseguimos diferenciá-la de nós mesmos. Somente na primeira infância, o bebê vai percebendo que a mãe não é ele e vai aprendendo a criar sua autonomia. Uma vivência saudável na convivência com a mãe nesta fase  pode desenvolver uma estrutura psíquica forte e saudável, e talvez evitar a dependência na fase adulta. A dependência é patológica: não só nos tira da normalidade, mas principalmente nos traz sofrimento e angústia íntima.

O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.

É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma 'fobia social ao contrário' ou dependência emocional e psíquica ao outro."

Como abandoná-la?
·  Comece fazendo um compromisso em ser honesto: com você mesmo; com Deus; com uma pessoa de sua confiança.
·  Abra mão do apego  inerente à dependência emocional.
·  Estabeleça limites relacionais e pessoais.
·  Cultive outros relacionamento e procure suprir necessidades de outras pessoas.
·  Prepare-se para enfrentar a tristeza da “perda” e até mesmo depressão.
·  Comece a lidar com as raízes do problema.
·  Tenha paciência!  
·  Amor saudável por si mesmo.

Bibliografia:
 “Dependência Emocional”, por Luzia Lopes.
“Emotional Dependency”, por Lori Rentzel. Traduzido e Adaptado por Willy Torresin.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

SURPRESAS

Desde que me mudei to querendo um armário de cozinha.
Onde moro não tem asfalto e a poeira chega a níveis inimagináveis. Limpar a casa é sempre frustrante: você limpa tudinho e passa um carro na rua... PRONTO, já era a limpeza!
No banco tínhamos 300 reais apenas, o armário custa 389 a vista. A prazo o preço iria pra quase 500 reais!!! Luquinha odeia compras a prazo e a vista não tínhamos a grana... êta situação...!

Minha mãe mandou um recado no orkut pedindo meu endereço... tinha chegado uma correspondência dizendo sobre abono salarial. Achei que era apenas propaganda mas passei o endereço pra ela mandar.
Assim que chegou vi que tínhamos um dinheiro pra receber de PIS, mas como na carta dizia: "... valores ATÉ um salário mínimo" achei que ia ter uns 100 contos pra aliviar nossa barra.
Fomos sábado ao banco e: 510 PRA CADA UM!!! Cara, fiquei rindo feito besta no banco! hahahahha
Compramos o armário a vista e ainda sobrou!

Quem vem acompanhando o blog sabe das dificuldades que temos passado. Quem é meu amigo sabe que estamos com salários e contas atrasadas aqui no IDE. Mas toda vez que a gente tá apertado Deus sempre resolve! SEMPRE!

Isso aqui é um testemunho! O milagre NÃO FOI termos o dinheiro... foi a HORA em que ele apareceu!!!

Show!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

... e ontem a tarde resolvemos dar uma olhada na nossa conta.
E pra que Deus seja louvado (isso, bem crente mesmo), duas pessoas depositaram na nossa conta.
Acho que sei quem são, e mesmo que não saiba, agradeço muito, de coração e publicamente. Agora podemos re-comprar o cimento e a pia que foram roubados.

Ter amigos com quem se pode contar é a coisa mais maravilhosa do mundo! E não to falando de dinheiro, amigos com quem se pode contar em oração, amigos que choram com você, que se importam... isso não tem preço! ISSO É IGREJA!