quinta-feira, 29 de abril de 2010

ANGÚSTIA DA ALMA - PRIMEIRA PARTE

... essa história de eu estudar Psicologia tá dando nisso: sou minha primeira vítima!
To tentando entender a mim mesma, ver de onde saem meus problemas.
Estou pesquisando sobre angústia... to pra conhecer pessoa mais angustiada que eu.
Aliás, nunca assumi, vou fazer isso pela primeira vez publicamente e vocês não sabem o quanto vou sofrer fazendo isso mas: EU TENHO GRAVES PROBLEMAS DE ORDEM PSICOLÓGICA!

Venho de uma família depressiva e, segundo tenho estudado, é muito comum pessoas que têm casos de depressão na família próxima (no meu caso, meu avô, dois tios que se suicidaram, meu pai, além da minha mãe que é uma pessoa extremamente introspectiva), apresentarem o mesmo problema.
Tenho crises de choro, de tristeza, que duram dias (e não são TPM), me sinto sempre rejeitada, acho que incomodo as pessoas, e, o pior e principal: NUNCA ESTOU SATISFEITA! Com nada, nunca!
Sempre que chego onde queria aquilo logo se torna obsoleto pra mim e fico angustiada, e todo o ciclo se reinicia.

Desde criança sou assim e sempre me incomodei com isso, mas nunca tive coragem de assumir pra ninguém a não ser meu marido. Mas Deus tem me mostrado a necessidade de trabalhar essa situação, tem me mostrado que não é normal e que preciso de ajuda.
Mesmo meu relacionamento com Ele passa por crises... às vezes não quero orar nem ler a Bíblia, não quero conversar com Deus como seu eu pudesse simplesmente “ficar de mal” (que ridícula que eu sou!). Quando me questiono sobre o fato de ter a vida eterna, ter Jesus e mesmo assim ser triste, fico ainda pior!

Já escrevi esse texto várias vezes... já quis postar várias vezes, mas sempre desisto, volto atrás... não quero que o mundo saiba do meu problema, é vergonhoso, é bobo e ninguém entende. Por mais que digam: “eu passo pelo mesmo problema” ou “meu problema é parecido”, ninguém nunca vai entender, porque o problema está em mim e nem eu mesma me compreendo. Somente o Senhor, somente Ele consegue entender e, apesar de eu ser uma filha rebelde e cheia de frescuras (rs), tenho plena convicção de que quer me ajudar e não fica chateado comigo. O Espírito Santo me convence disso!

Ao mesmo tempo sei que pra que meu relacionamento com Ele (e com as outras pessoas) melhore e seja mais próximo preciso me tratar. Preciso ter um diagnóstico exato (nunca fui a um psicólogo, sempre achei que não conseguiria falar de mim a um estranho – nem aos amigos eu falo!), preciso expor ou, num jargão evangélico “trazer à luz”. Confessar meu pecado pra que eu sare... ou então sofrer a vida toda.

terça-feira, 27 de abril de 2010

SUPERANDO A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL


(Algumas pessoas que conheço estão passando por situação de dependência emocional muito forte. Eu mesma já passei por isso, então resolvi postar essa matéria de uma psicóloga que encontrei na internet juntamente com o finalzinho de uma matéria sobre o mesmo assunto, da Exodus Brasil)
 
"Muitas vezes uma dependência emocional tem sua raiz na infância. Fatores ambientais onde o bebê não se sentiu, em sua maioria, adequadamente querido e valorizado por pessoas significativas criam essa dependência. Em consequência a pessoa desenvolve um pobre auto conceito, e cria uma relação de submissão ao outro, como estratégia para evitar o abandono. Quando adulto o dependente emocional vive a relação amorosa com apego obsessivo no lugar de uma troca de afeto.

A dependência emocional se define como a falta de habilidade em estabelecer e manter relacionamentos saudáveis. Um exemplo disso são mulheres que sustentam por longos períodos relacionamentos afetivos com parceiros que as oprimem, humilham e violentam e que na realidade são também responsáveis pela situação. Inconscientemente, elas buscam homens que se encaixam nesta condição. Trata-se de uma busca pelo oposto, pelo complemento.

Uma das primeiras atitudes observadas no dependente emocional é a omissão de opinião para evitar conflitos. A pessoa começa a se anular, a sumir na relação. Discordar do outro, então, nem pensar! É como se disparasse na mente o botão perigo, sinalizando que a situação deve ser evitada. Tanto a mulher quanto o homem podem desenvolver essa dependência e os sintomas são os mesmos. Na maioria das vezes cria-se uma relação parasitária com uma exagerada necessidade de aprovação do outro. Muitas vezes tem baixa autoestima e ao final da relação experimenta um verdadeiro trauma e sempre procura outro parceiro com o mesmo ímpeto.

Uma pessoa pode ser tímida ou extrovertida, agressiva ou passiva, e mesmo assim manifestar a dependência emocional. Romances literários, como 'Romeu e Julieta', ilustram formas patológicas de amor que poderiam ser identificados como uma dependência emocional ao outro. Essa dependência é muito comum em várias fases da vida. Quando bebês, momento em que estamos constituindo nosso psiquismo, fomos dependentes de nossa mãe ou de quem cuidava de nós. A mãe é nosso principal elo com o mundo, tanto que nos primeiros meses de vida, nem conseguimos diferenciá-la de nós mesmos. Somente na primeira infância, o bebê vai percebendo que a mãe não é ele e vai aprendendo a criar sua autonomia. Uma vivência saudável na convivência com a mãe nesta fase  pode desenvolver uma estrutura psíquica forte e saudável, e talvez evitar a dependência na fase adulta. A dependência é patológica: não só nos tira da normalidade, mas principalmente nos traz sofrimento e angústia íntima.

O que é o amor saudável? Companheirismo, tolerância, respeito às diferenças individuais, confiança mútua são ingredientes que constroem uma relação saudável. Nesta relação, experiências são compartilhadas com alegria e há construção e não destruição. Somos seres sociais e criar um equilíbrio entre autonomia e dependência ao outro é importante e vai definir nossa qualidade de vida tanto psíquica quanto social.

É natural que sejamos em alguns momentos dependentes, e em outros não tanto, mas é patológico não alternar entre estes dois estados, vivendo intensamente um dos dois, por fixação. Em muitos casos somente a idéia de ficar só apavora, pois estaremos em contato direto com nossos próprios pensamentos e isso pode ser assustador. Momentos de solidão são importantes e saudáveis, mas a necessidade constante de períodos longe das pessoas pode ser um sinal de problemas. Sentir necessidade de estar sempre no meio de um grupo de pessoas pode ser uma atitude saudável, por outro lado pode ser o início de uma 'fobia social ao contrário' ou dependência emocional e psíquica ao outro."

Como abandoná-la?
·  Comece fazendo um compromisso em ser honesto: com você mesmo; com Deus; com uma pessoa de sua confiança.
·  Abra mão do apego  inerente à dependência emocional.
·  Estabeleça limites relacionais e pessoais.
·  Cultive outros relacionamento e procure suprir necessidades de outras pessoas.
·  Prepare-se para enfrentar a tristeza da “perda” e até mesmo depressão.
·  Comece a lidar com as raízes do problema.
·  Tenha paciência!  
·  Amor saudável por si mesmo.

Bibliografia:
 “Dependência Emocional”, por Luzia Lopes.
“Emotional Dependency”, por Lori Rentzel. Traduzido e Adaptado por Willy Torresin.



segunda-feira, 19 de abril de 2010

SURPRESAS

Desde que me mudei to querendo um armário de cozinha.
Onde moro não tem asfalto e a poeira chega a níveis inimagináveis. Limpar a casa é sempre frustrante: você limpa tudinho e passa um carro na rua... PRONTO, já era a limpeza!
No banco tínhamos 300 reais apenas, o armário custa 389 a vista. A prazo o preço iria pra quase 500 reais!!! Luquinha odeia compras a prazo e a vista não tínhamos a grana... êta situação...!

Minha mãe mandou um recado no orkut pedindo meu endereço... tinha chegado uma correspondência dizendo sobre abono salarial. Achei que era apenas propaganda mas passei o endereço pra ela mandar.
Assim que chegou vi que tínhamos um dinheiro pra receber de PIS, mas como na carta dizia: "... valores ATÉ um salário mínimo" achei que ia ter uns 100 contos pra aliviar nossa barra.
Fomos sábado ao banco e: 510 PRA CADA UM!!! Cara, fiquei rindo feito besta no banco! hahahahha
Compramos o armário a vista e ainda sobrou!

Quem vem acompanhando o blog sabe das dificuldades que temos passado. Quem é meu amigo sabe que estamos com salários e contas atrasadas aqui no IDE. Mas toda vez que a gente tá apertado Deus sempre resolve! SEMPRE!

Isso aqui é um testemunho! O milagre NÃO FOI termos o dinheiro... foi a HORA em que ele apareceu!!!

Show!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

EU CHORO SEMPRE...

Espirito Santo

Fernanda Brum

Composição: Eyshila
Espírito Santo ore por mim
Leve pra Deus tudo aquilo que eu preciso
Espírito Santo use as palavras
Que eu necessito usar mas não consigo
Me ajude nas minhas fraquezas
Não sei como devo pedir
Espírito Santo
Vem interceder por mim
Todas as coisas cooperam pra o bem
Daqueles que amam a ti
Espírito Santo vem orar por mim

Estou clamando, estou pedindo
Só Deus sabe a dor que estou sentindo
Meu coração está ferido
Mas o meu clamor está subindo.
VEJA O CLIPE

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TRISTEZA NÃO TEM FIM...

... felicidade sim (Vinicius de Moraes e Tom Jobim)

Eu tenho em mim uma tristeza enorme que nunca acaba, só se esconde as vezes.

terça-feira, 13 de abril de 2010

PSICOLOGIA

Pensei, pensei e ainda to pensando... mas existe uma forte possibilidade de eu tentar entrar na faculdade de Psicologia.
Tenho visto da parte de Deus uma aproximação muito forte com as adolescentes. Elas gostam de mim, vêm em mim uma pessoa confiável, alguém experiente mas alguém com quem dá pra coversar em pé de igualdade. E tenho visto em mim uma vontade muito forte de ajudá-las, principalmente as meninas do bairro onde estou morando e trabalhando.
Como em qualquer comunidade mais carente, as meninas são muito sexualizadas desde criança. Todas muito sensuais, muito "femininas" pra idade, sempre querendo chamar a atenção dos meninos e dos professores também!
Dia desses apareceu uma aqui com 14 anos e já grávida, tendo que decidir se ia ou não "casar" com o pai do seu filho... corpo formado, rosto lindo, mas a experiência de vida de quem acabou de vir ao mundo!
Todas elas, se não forem cuidadas, terão o futuro "brilhante" de suas mães: formarão família cedo, terão filhos sem pai, viverão às custas do Bolsa Família, pouco acima da linha da pobreza,(algumas bem abaixo da tal linha), não terminarão seus estudos e acabarão conseguindo colocação no campo de trabalho apenas e tão somente como diaristas. Problema algum com isso, minha mãe é doméstica até hoje! Criou os 3 filhos com o dinheiro suado de quem precisa acordar todo dia antes do sol, pegar ônibus lotado e limpar sujeira alheia. Mas, se há possibilidade de vislumbre de futuro melhor pra essas meninas, porque não colocar dentro delas a "pulguinha" da vontade de melhorar de vida?
 Aí entraria a Psicologia! Já me disseram que não precisa fazer faculdade para aconselhar, mas eu discordo! Se posso fazer mais bem feito, vou fazer! Se posso me especializar, se vai me ajudar no trabalho, vou tentar!
O curso estava fora da minha listagem... mas estou orando, analisando... sei lá o que será até o final do ano.
Sei que tenho gostado da idéia. O campo de trabalho é vasto, vai me ajudar a perceber MEUS PRÓPRIOS problemas, posso ajudar as pessoas a entenderem seus "porquês", trabalhar sua sexualidade (que sempre foi meu projeto, desde 2006 no Avalanche), mudar a realidade a minha volta...
... quem sabe né?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SAUDADE.

(Engraçado que alguns blogs que eu tenho visto têm falado sobre saudade também. Parece que todo mundo resolveu ficar saudoso ao mesmo tempo...)

Já tem um tempo que tenho sentido vontade de deletar meu fotolog. Sexta-feira resolvi dar uma olhada nas fotos antigas e me deu um aperto no coração...
2005 foi um ano complicado pra mim... tive problemas sérios, tive que testar até onde minha fé em Cristo era verdadeira, tive que fazer uma escolha muito dolorosa... e por causa disso me aproximei de pessoas que estavam com problemas sérios também e que também estavam testando sua fé. Fiz amigos tão queridos que eu seria capaz de esquecer de mim por eles! Me aproximei de pessoas com as quais eu achei que nunca conviveria e, de uma hora pra outra nossas dificuldades fizeram de nós tão amigos, tão irmãos...
Senti saudade dos rolês na Rua Augusta, senti saudade das baladas, senti saudade das orações no meio de show de hardcore (rs), senti saudade dos shows de hardcore TODO FINAL DE SEMANA, senti saudade de ir pra casa das amigas e dormir por lá como seu eu fosse adolescente, senti saudade de receber amigas na minha casa durante a semana e ir dormir tardão, senti saudade de quando fui morar sozinha, não tinha tv e a noite eu lia a Bíblia e orava com toda minha fé e devoção, de quando eu descobri que podia contar meus problemas porque algumas pessoas se importavam comigo... me deu tanta saudade... senti cheiros e gostos como se estivesse vivendo de novo aqueles momentos... e meus olhos se encheram de lágrima por um tempo que não vai mais voltar.
Tanta coisa mudou... eu fui pro Avalanche, casei, os amigos casaram, uns mudaram de Estado, eu mudei de Estado e agora tá todo mundo longe...apesar disso, não sei pras outras pessoas, mas pra mim tudo continua igual...

Junia
Jota
Ester
FabitoQ
QUE FALTA VOCÊS ME FAZEM!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

BRIGA COMPRADA... ATORON BAFFON!

Ontem no cursinho foi engraçado.
Faz um tempinho já que descobriram que eu sou cristã então vez ou outra alguém faz algum comentário... cada um acredita no que quer e eu não interfiro nisso.Mas, o professor de Filosofia (lógico!) tinha que me cutucar ontem... rs
Estávamos falando sobre Platão, suas crenças, sua forma de discutir assuntos e, fazendo perguntas, levar seus ouvintes à contradição para, assim, fazê-los chegar onde ele queria.
Bem... acabando a parte teórica, ele quis passar para a prática e me lança uma questão que, segundo ele, ia fazer a sala pegar fogo: "Se o Deus da Bíblia é bom e deu livre arbítrio, porque Ele mata então quem não faz a vontade dEle, como no caso dos egípcios no êxodo?"
Ok, todo mundo deu sua opinião e eu fiquei calada. E toda hora me parecia que ele olhava pra mim me questionando e esperando a hora em que eu ia falar alguma coisa.
Um cara disse que política e religião não deveriam ser discutidas (a clássica desculpa para fugir do assunto).
Aí eu não me contive e acabei citando o meu querido Lívio da Caverna de Adulão: "Ninguém discute medicina sem conhecer, ninguém discute direito sem conhecer, ninguém discute um assunto que seja sem conhecer pelo menos um pouco do assunto... Porque todo mundo acha que pode discutir Teologia? Alguém aqui sabe do que está falando?"
Xiiii... comprei uma briga! Todo mundo ficou bravo! Disseram que tinham direito sim de opinar, de ter opinião sobre o assunto e eu deixei bem claro que todo mundo pode achar o que quiser, mas é imbecilidade discutir sobre Teologia se tinha gente na sala que nem ao menos sabia o que era o êxodo! Aí ficaram mais bravos ainda... rs
 Aí sim todo mundo quis dar opinião! Chegaram a dizer que todo mundo podia falar sobre o assunto porque todo mundo já tinha lido a Bíblia! Putz, foi a pior de todas que eu já ouvi! Entre os que se dizem evangélicos (que seguem o Evangelho) dificilmente se encontra quem já tenha lido a Bíblia inteira pelo menos uma vez, vou encontrar isso numa sala de cursinho? Olhei bem dentro dos olhos da menina que disse isso e falei: "Será mesmo?" não deu outra, desviou o olhar e ficou calada.
Gente, não sou intolerante! Longe de mim isso, de verdade! A maior prova é que, entre grandes amigos meus estãos espíritas, umbandistas, ateus, agnósticos... e não sou amiga deles simplesmente porque quero convertê-los, sou amiga porque gosto deles! Ponto! Mas não me venham com "eu acho..." em se tratando de Deus, pelo menos não pra mim! Se você nunca estudou sobre o assunto, pra mim você não tem o direito de achar nada! Vai estudar depois conversamos!
Ganhei a antipatia de uma boa parte da sala, eu acho... e não to preocupada!
E também não me preocupo com o professor de Filosofia... ele também não sabe do que tá falando.
Idiotice, imbecilidade, bobagem e ignorância ainda vão ser adjetivos pra esse tipo de discussão.
E tenho dito!